Hora do Café com Gatto Larsen e Wilton Montenegro

Uma pausa...a “Hora do Café”....escolha o seu lugar, abra sua mente e seu coração, junte-se a nós para falar, ou apenas para ouvir, os assuntos serão os mais variados: arte, ideias, anseios, angústias ou aonde levar a sua imaginação.

O ponto de partida será uma palavra, solta, livre para ir aonde quiser, conduzidas por pessoas e seus afetos, seus comportamentos e ansiedades. Pessoas habitadas por si mesmas em diversas versões. Preenchidas de indagações e incertezas, mas que não recuam diante das encruzilhadas, não se amedrontam com transgressões.

Palavra da semana - "imagens".

Convidad@s - Gatto Larsen, diretor da Companhia Rubens Barbot e gestor do Terreiro Contemporâneo, curador e roteirista de cinema, e Wilton Montenegro, artista, fotógrafo e ensaísta.

Público - Para qualquer pessoa.

Tempo de duração da vivência - 80 minutos (abertura, vivência e encerramento).

Gatto Larsen

Formado em cinema e direção teatral em Buenos Aires. Fundador, junto a Rubens Barbot, da Companhia Rubens Barbot - Teatro de Dança, juntos também criaram o espaço, Café de la Danse (1996) e o Terreiro Contemporâneo (2015), do qual é gestor. Dirigiu obras, fora as da Companhia, para Eilsio Pitta - Othelo, ensaio coreográfico e cênico, Fudidos e Privilegiados - Os Sete Pecados Capitais de Brech, Thiago Vianna, Libertador de Abdias Nascimento entre outras. Fez cinema com Allan Ribeiro: Esse Amor Que Nós Consome, Ensaio de Cinema e Desorganizadores de Fichários.

Wilton Montenegro

É artista, fotógrafo e ensaísta. Nascido em Manaus em 1947, reside no Rio de Janeiro desde 1960.  Autodidata, suas primeiras experiências em fotografia, em meados dos anos 60, foram a peça adulta de Maria Clara Machado, As Interferências, e a primeira direção de Ivan de Albuquerque, Picnic no Front, de Arrabal.  Profissionalmente, inicia fotografando artistas da MPB nos anos 70, e daí faz mais de uma centena de capas de discos, entre as quais se destacam as de Clara Nunes, Bezerra da Silva, Egberto Gismonti, Gonzaguinha e Raphael Rabello.  Nos anos 80 começa a produzir ensaios fotográficos sobre a dança da Companhia Rubens Barbot, acompanhando-a até hoje.  Ainda nos anos 80, também fotografa a arte contemporânea brasileira: tem imagens publicadas em quase um milhar de livros de arte, no Brasil e no exterior, de obras como as dos artistas Cildo Meireles, Waltércio Caldas, Antonio Manuel e Raimundo Colares, além de ensaios fotográficos sobre obras de vários artistas, como Alexander Calder, João Modé, Franz Weissmann, Tunga, Sérgio Camargo, entre outros.  Dos anos 2000 em diante, participa de várias exposições coletivas e faz uma grande retrospectiva de sua obra fotográfica em arte, Notas do Observatório, com uma mostra que ocupou todo o prédio da Oi Futuro, no Flamengo, no Rio de Janeiro. Hoje em dia, dedica-se à produção de seu próprio pensamento em fotografia e textos.

Categoria - roda de conversa.